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Justiça paraguaia decreta prisão preventiva de Ronaldinho e Assis

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Após audiência, juíza determinou que irmãos permaneçam presos ao longo de investigação

Após audiência realizada entre a manhã e a tarde deste sábado (7), a juíza Clara Ruíz Díaz decretou a prisão preventiva de Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho, e do seu irmão Roberto de Assis Moreira. Eles continuarão enclausurados na Agrupácion Especializada da Polícia Nacional enquanto prosseguem as investigações.

A audiência dos irmãos Assis Moreira foi realizada no Palácio da Justiça, em Assunção. Ambos chegaram algemados à audiência, embora Ronaldinho tenha coberto as algemas com um pano Segundo o promotor Osmar Legal, da unidade especializada de crimes econômicos, a procuradoria havia pedido a ratificação da decisão de manter Ronaldinho e seu irmão detidos no Paraguai, o que foi acatado pela magistrada.

— Pedimos isso porque há perigo de fuga devido aos recursos econômicos que os acusados têm de deixar o país — declarou o promotor à imprensa local, ao final da audiência.

Ronaldinho passou a noite numa cela com seu irmão e outras duas pessoas sem envolvimento no caso: um ex-deputado e o ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Ramón González.

Segundo o Ministério Público paraguaio, Ronaldinho e seu irmão entraram na quarta (4) no país portando passaportes e cédulas de identidades paraguaios falsos. Os números dos documentos apreendidos pertencem a outras pessoas, que estão detidas. Um dos pontos curiosos do caso é que não é necessário passaporte para ingresso no Paraguai. A dupla poderia entrar com documentos de identidade brasileiros.

A defesa de Ronaldinho e Assis aponta o empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira como responsável por entregar a eles os passaportes falsificados. Ele está em prisão preventiva. Duas mulheres, María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero, donas das cédulas de identidade usadas para a adulteração, também foram denunciadas e estão em prisão domiciliar.

Ronaldinho e Assis estavam no Paraguai a convite de Nelson Belotti, um dos donos do cassino Il Palazzo – que fica no hotel onde os irmãos estavam hospedados – e da empresária Dalia López. Na tarde deste sábado, o MP também pediu a prisão de Dalia por produção e uso de documentos falsos.

*Com informações da Folhapress

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